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Nesta semana viralizou um vídeo em que um mestre de Capoeira, em pleno evento feminino, suspende no ar uma capoeirista e beija suas nádegas.
Ao colocá-la no chão, recebe uma cotovelada e um tapa, revidando imediatamente com um chute que a joga longe.
Todos os elementos de uma notícia bombástica estão ali: exposição pública do corpo feminino, violência gratuita, covardia e um terreno fértil para o esporte preferido dos tablóides sensacionalistas: fofoca.
Teria sido lindo se algum capoeirista presente, QUALQUER UM, independentemente de gênero, idade ou tempo de Capoeira, tivesse entrado na roda e gritado: “Iê! Parou!” e dito: “Enquanto não se discutir o absurdo da situação que houve aqui não tem cabimento continuar a roda!” e aberto uma roda de conversas para debater a questão, expondo o ridículo do ato impróprio. Se a roda é de todos, todos são responsáveis.
Mas isso não aconteceu. Nunca acontece. A indignação vem depois, via facebook.
Quantas vezes não vimos situações de opressão ou de violência muito parecidas com essa, em que ninguém falou nada?
Três coisas me chamam a atenção nesta roda:
- A normalização da violência contra a mulher: o corpo da mulher é historicamente explorado pelos homens, que se sentem no direito de fazer com ele o que bem entendem, ao ponto do tal mestre se sentir no direito de beijar a bunda da sua oponente e ninguém parar a roda para falar nada.
- A normalização da violência na Capoeira: uma roda de confraternização tem um jogo onde após uma suspendida, uma cotovelada, um tapa e uma bicuda ninguém para a roda para falar nada.
- A normalização da violência discursiva: um bombardeio de comentários que incitam ainda mais a violência se espalham como fogo no facebook. Todos falamos muito.
VIOLÊNCIA
O tal mestre provavelmente foi convidado para o evento e certamente não foi a primeira vez que resolveu mostrar toda sua valentia. Sobram dúvidas: quem o convidou? Por que ninguém falou nada? Por quê não se parou a roda?
O cara errou. Errou feio. Errou de um jeito que nunca mais vai errar. Qualquer tipo de violência contra uma mulher deve ser reprimida. Ponto final. Não há o que relativizar.
Mas cooommooo isssoo foi aconteceeeer??? Uma dúvida: será que ele é tããããooooo diferente dos demais capoeiristas que estavam ali? Ou de todos nós?
O cara está sendo execrado e linchado publicamente, recebendo dezenas de ameaças dos valentões do facebook, que lhe enviam convites virtuais para visitar suas rodas e resolver as coisas do jeito Maçaranduba de ser.
Nos comentários do vídeo aparecem homens-machos-masculinos super interessantes, dizendo: ?Se fosse minha irmã eu quebrava no pau? ou ?Ela é namorada de alguém! Merece respeito?.
Amigo, olha só: se porrada resolvesse e educasse, a cadeia tava cheia de gente educada e regenerada. Não adianta querer ensinar o cidadão que violentou com a mesma moeda da violência. Na política do olho por olho, todos terminam cegos. E não, não é porque ela é namorada ou irmã de alguém que o beijo na bunda foi desrespeitoso, ok?! É desrespeitoso porque foi uma opressão e ponto final.
MORALISMO
O curioso é que de repente aparece um monte de guardiões da moral, todos super revoltados, como se o distinto cidadão que fez o ato tivesse vindo de outro planeta ou de outra arte qualquer. Ele era um marciano praticante de yoga tântrica? Não. É um capoeirista como tantos outros que saiu do seu país para tentar a sorte em terras estrangeiras, levando consigo o seu título de mestre de Capoeira e sua vivência pessoal de ser fruto de uma cultura machista e violenta. O beijo, o chute, o tapa, a cotovelada e todo o resto da cena não se deu numa arte distante de um país desconhecido. Pelo contrário, a cena é bem comum na Capoeira e no Brasil em geral, com algumas variáveis. Na resolução de conflitos da Capoeira, o machismo e a violência são regra, não exceção.
O QUE EU TENHO EM COMUM COM ELE?
É só dar uma breve pesquisa e você vai ver que tem muitos, mas muitos amigos em comum com ele no facebook. Surpreso? Não deveria. Saiba que entre os seus amigos há misóginos, homofóbicos, racistas e imbecis de todas as categorias. Como somos produto do meio, isso quer dizer alguma coisa sobre nós mesmos?
É bem mais fácil xingar o vacilão do que pensar que ele tem mãe, esposa, filha; que tem um mestre de Capoeira; que tem alunos; que é mais um representante da Capoeira na Europa, que já apareceu até no Luciano Huck (pesquisa aí no Youtube)? Que na verdade, ele é muito parecido com o espelho que temos em casa.
EU NÃO SOU MACHISTA! ELE É QUE É!
Todos contra o machismo! Será mesmo? Amigo guardião da moral: não é você que se irrita com a forma de sua namorada de se vestir? Não é você que sempre que vê uma mulher na rua se sente no direito de dizer um ?pssssiiiiuuuu?? Não é você que no meio de um evento de Capoeira começa a puxar papo torto com garotas que não te deram abertura para isso? Não é você que chega num curso de Capoeira já contando as horas para o momento de relax onde você vai tentar dar em cima das alunas? Não é você que confunde a admiração de uma mulher pela sua Capoeira com interesse sexual pelos seus atributos físicos? Não é você que é casado com uma capoeirista mas faz questão de que todo mundo saiba que você é pegador sinistrão cheio de amantes?
Quem nunca viu um mestre ou um futuro mestre de Capoeira ser inconveniente com mulheres, seja na roda, seja nos comentários, seja no samba ou nas festas?
A ideia de que o capoeirista tem que ser ?pegador? faz parte em grande parte do nosso meio. Assédio sexual na Capoeira é quase sempre jogado para baixo dos panos, com as mulheres tendo que se afastar e sendo constantemente colocadas à prova ao se esquivarem dos ataques físicos que são piores fora da roda do que dentro dela.
Será que não chegou a hora dos capoeiristas homens refletirem mais seriamente sobre suas próprias ações? Será que somos tão diferentes assim do agressor em questão?
SEXO
Uma musiquinha tirada a engraçadinha era cantada até pouco tempo nas rodas de Capoeira e ainda pode ser encontrada nos sites de letras:
De um tempo para cá a coisa melhorou. Pelo menos não se ouve este tipo de imbecilidade na maioria das rodas, mas a sexualização continua sendo parte integrante da nossa cultura. Por exemplo, quando colocamos a palavra ?Capoeira” no Youtube qual é o vídeo com recorde de visualizações? Mestre Bimba? Mestre Pastinha?
Não. O primeiro é este, com mais de 22 MILHÕES de visualizações
Quando se liga o vídeo não há nada de Capoeira e sim uma cena de samba. Será que isso quer dizer algo?
A figura feminina faz parte constante dos papos de bar pós-roda. “Comi essa, essa e aquela”, “Viu aquela gostosa de abadá coladinho?”, “Vai ter muita mulher no evento de beltrano?”
Quando as mulheres reclamam do machismo elas são vistas como “exageradas” ou então “estão de mi-mi-mi”.
Neste meio tempo um indivíduo se sente na liberdade de beijar a bunda da oponente na roda, assim como outro se sente na liberdade de chamá-la de “gostooosssaaa” na esquina ou mandar o clássico “te chupo toda” no meio da rua.
VIOLÊNCIA
Seguindo nas buscas do Youtube, chegamos em vídeos deste tipo. Os mais de 2 milhões de visualizações em um ano não dizem nada sobre nós? Sobre o que valorizamos?
Agora, sempre que aparece algum capoeirista desmaiando um adolescente numa roda ou bicando uma mulher num evento brota pacifista de todos os cantos.
Amigo pacifista: não é você que acha maneirão tatuar a testa do ladrão de bicicleta? Não é você que vota em quem diz que “bandido bom é bandido morto”? Que prefere ter filho morto do que gay? Que incita os alunos a darem chutes sem controle, tapas na cara e quedas de wrestling? Não é você que que quando alguém se machuca na roda é o primeiro a dizer: ?Deu mole! Se estivesse treinando mais isso não acontecia??
Não é você que incentiva uma Capoeira cheia de ?raça?, ?guerreira?, “pronta para tudo”?
Um pouco mais de bom-senso faz bem para todo mundo: não se deveria suspender ninguém numa roda de Capoeira. Tampouco dar um tapa na cara e uma cotovelada, muito menos bicar a caixa torácica de uma pessoa com metade do seu peso. Beijar as nádegas é apenas mais um ato surreal num festival de anomalias que longe de serem alienígenas, dizem muito de nós mesmos.
Se começarem a tatuar cada um dos vacilos que vemos na Capoeira vai faltar testa e tinta?
FOFOCA
Diariamente são postados centenas de vídeos e textos interessantes sobre cultura, política, corpo e outros assuntos super interessantes à Capoeira. No entanto, vídeos escandalosos e mensagens de fofoca fazem mais sucesso. Basta postar algo como: ?Tem muito capoeirista comprando seu título de Mestre? ou ?Olhe o trabalho de beltrano: isso não é Capoeira!? para se ganhar uma visibilidade baseada na fofoca. Quem nunca viu um mestre de Capoeira que passa a maior parte do seu tempo falando mal do trabalho dos outros?
Essa é a cultura da fofoca, mas isso é assunto para um próximo post! Por hoje é só!
Axé!
Mestre Ferradura
PS – Compartilhe este post e comente suas ideias! Se você gostou ou se você acha que estou de “mi-mi-mi”, diga aí e marque os amigos para debatermos juntos!
[:en]
This week a video went viral where a Capoeira Master, at a women’s event, picks up a female Capoeirista and kisses her on the butt cheek. After putting her down, she elbows and then slaps him, where he then immediately retaliates with a kick that sends her flying. All of the elements for a fantastic story are there: public exhibition of the female body, violence for the spectator, cowardice and fertile ground for the most preferred sport of national tabloids: gossip. It would have been really nice if any capoeirista that was present, ANY ONE, independent of gender, age or time spent in Capoeira, would have entered into the roda and shouted “Hey! Stop!” followed by: “Until we discuss and resolve what just happened here, there is no way to continue with the roda (capoeira games)!” and open a platform to debate the situation in question, exposing the ridiculousness of the inappropriate act. If the roda belongs to everyone then everyone is responsible. But that didn’t happen. That never happens. The indignation comes later, via facebook. How many times have we seen situations of oppression or violence, very similar to this one, where no one said anything? There are three things that call my attention in this roda (game):
1) The normalization of violence against women: historically women’s bodies are objectified by men, who feel they are in the right to do whatever they please and believe to be right, to the point that this particular master felt that he was in the right to kiss his opponents behind and nobody stop the roda (game) or say anything.
2) How normal has the violence within capoeira become: a roda (game) between friends where someone is picked up, an elbow is thrown, followed by a slap and a kick and no one to stop the roda (game).
3) The normalization of collective violence: a bombardment of comments that excite even more the violence that spreads like wildfire throughout facebook. We all talk a lot.
VIOLENCE
This specific master was probably invited to the event and this for sure was not the first time that he has demonstrated his “toughness” for others. Why didn’t anyone say anything? Why wasn’t the roda (game) stopped? The guy made a mistake. A really bad one. He messed up in a way that he would be sure to never make the same mistake again. Any type of violence against a woman should be reprimanded. Period. There is nothing to discuss. But hoooooww did that haaaaappen??? I have a question: is it possible that he’s soooooo different from the capoeiristas who were present? Or from the rest of us? The guy is being publicly torn apart and lynched, receiving dozens of threats from the tough guys on facebook, that sent virtual invites to visit their rodas and resolve things the violent way, like a well-known character from a brazilian TV show always says: “I will beat you up!”
In the comments you can see macho-males saying very interesting things like: “If it was my sister I would beat his ass” or “She’s someone’s girlfriend! She deserved respect.”
My friend, look at this: If beating someone up resolved the problem and taught them a lesson, jails would be full of people who have transformed their lives and changed their behavior. It’s no use teaching a lesson to the citizen who committed an act of violence with the same violent behavior.
If we keep on punishing an eye for an eye, everyone will go blind.
And no, it’s not the fact that she’s someone’s sister or girlfriend that the kiss on her butt was disrespectful, ok?! It’s disrespectful because it was an act of oppression, period.
MORALISM
What’s curious is that all of a sudden a bunch of guardians of morality appear, all of them extremely pissed off as if this distinct person who committed the act had come from another planet or any other art form. Was he an alien practitioner of tantric yoga? No. He’s a capoeirista like many others who left their country to try their luck in foreign lands, taking with him his title of master in Capoeira and his personal experience, which is the fruit of a culture which is macho and violent. The kiss, the kick, the slap, the elbow and everything else that happened in the scene is not something that is so distant from this art or unfamiliar to us in this country. On the contrary, this scene is very common in Capoeira and in Brazil in general with varying situations. To resolve conflicts in Capoeira, chauvinism and violence are the rule, not the exception.
WHAT DO I HAVE IN COMMON WITH HIM?
A quick online search is all you have to do to see that there are many, but many of your online friends who have something in common with him on facebook. Surprised? You shouldn’t be. Know that among your friends there are misogynists, homophobes, racists and imbeciles of all types. Because we are a product of our environment that says something about us… It’s much easier to cuss out the culprit than to think about the fact that he has a mother, wife, daughter; that he has a Capoeira master; that he has students; he is another representative of capoeira in Europe, who has even appeared on Luciano Huck (look it up on Youtube)… That truthfully, he is very similar to the mirror we have at home.
I’M NOT A MALE CHAUVINIST! HE IS!
Everyone against chauvinism! Is that really the case? My friend, guardian of morality: isn’t it you who gets irritated with the way that your girlfriend dresses? Isn’t you who, every time you see a woman, feel that you have the right to catcall her? Isn’t it you that in the middle of a Capoeira event, start to flirt with girls and say inappropriate things when they have not given you the liberty to do so? Isn’t it you that goes to an event already counting down the hours to the recreation time when you’re going to try to hit on the female students? Isn’t it you that confuses the admiration a woman has for your capoeira for sexual and physical interests? Isn’t it you who are married to a female capoeirista but make it a point that everyone knows that you hook up with many other women and have many lovers? Who has never seen a master or future master be inappropriate with women whether it be in the roda (game), through comments, at the Samba or parties? The idea that a capoeirista has to get all of the girls has to do in (a big) part with our environment. Sexual harassment in Capoeira is usually swept under the rug, with women having to distance themselves while constantly being put to the test as they deflect physical attacks that are much worse outside of the roda (game) than inside. Do you think that the time has come for male capoeiristas to reflect more seriously regarding their own proper actions? Is it possible that we are so different from the aggressor in question?
SEX
A song that was taken as funny, was making the rounds until a while ago in the Capoeira rodas and you can still find it on the lyrics website:
Its called “Women For Me” and goes as “A woman for me has to maintain the profile, She has to play capoeira She has to be sexy, hot and beautiful (I said)
Things have gotten better with time. At least you don’t hear that type of idiocy in the majority of the rodas but sexualization continues being an integral part of our culture. For example: whenever you search the word “Capoeira” in Youtube, what is the video that has the highest number of hits? Master Bimba? Master Pastinha?
No. The first one is this one, with more than 22 million hits:
When you play the video it has nothing to do with Capoeira but everything to do with Samba. Do you think that could mean something?
The female figure is a constant topic of conversation at the bar after the rodas. “I fucked this one, I fucked that one”, “did you see that fine ass girl with her tight white capoeira pants on?” Are there gonna be a lot of women at such and such’s event?”
When women complain about chauvinism they are seen as being dramatic or just being difficult.
In this environment an individual feels the freedom to kiss his opponent’s butt in the roda (game) just like another feels the freedom to call her “seeeeeexy” on the corner or send the classic “Girl, I’ll suck you from head to toe” in the middle of the street.
VIOLENCE
Continuing with Youtube searches, we come across these types of videos.
Those that have more than 2 million views in one year don’t say something about us spectators? The things that we value?
Now, whenever there’s a capoeirista knocking out an adolescent or kicking a woman in an event, pacifists sprout from all around.
My pacifist friend: isn’t it you who thinks it’s cool to tattoo the forehead of a bicycle thief? Isn’t it you that says that “the only good type of thief is a dead thief?” That prefers to have a dead son over a gay son? That encourages your students to kick without any control, slap someone in the face and incorporate wrestling takedowns? Isn’t it you that whenever someone hurts themselves in the roda (game), is the first one to say: “You were weak! If you had been training more that wouldn’t happen.”
Isn’t it you that encourages a strong breed of Capoeira, “warriors”, ready for anything?
Using a little more common sense is good for everyone: no one should ever be lifted up into the air in a Capoeira roda, smack or elbow someone and much less kick the ribcage of someone who is half your weight. Kissing someone’s ass is just another surreal act in a festival of anomalies, that far from being alien, say a lot about ourselves.
The photo below was taken from a real case that happened a couple of weeks ago in Brazil, where a thief was tatooed “I’m an idiot thief” on his forehead.
If we begin to tattoo the foreheads of every single error and lack of judgement made in Capoeira there will be a shortage of foreheads and ink.
GOSSIP
Hundreds of interesting videos and articles are posted daily regarding culture, politics, the body and other topics very interesting to Capoeira. However, scandalous videos and gossip are much more popular. It’s enough to just post something like: “there’s a lot of capoeiristas buying their master tittle” or “look at such and such’s work with capoeira: that’s not capoeira!” so that they can gain notoriety from the gossip.
Who has never seen a master who spends the majority of their time speaking badly about other’s work? That’s the gossip culture, but that’s a topic for the next post! That’s all for today!
Axé! Mestre Ferradura
PS – Share and comment your ideas on this post! If you liked it or if you think that I’m just “making noise”, make sure to comment and mark your friends so that we can debate together!
Translation by Bebê CDO! Many thanks![:]
175 thoughts on “[:pb]CAPOEIRA: VIOLÊNCIA, SEXO E FOFOCA[:en]CAPOEIRA: VIOLENCE, SEX AND GOSSIP[:]”
Acho que situações que deveriam parar a roda é generalizada e não somente em casos como esse! Quanto a roda ser de todos discordo já que o ritual é iniciado e termina com o gunga e quem o segura. Roda na rua e de rua são duas coisas diferentes. O que está faltando hoje é de Mestres, Contramestres e Professores se colocando a favor da capoeira e não dos capoeiristas! Forte abraço para todos da grande família capoeirista!!!
Olá, amigo Mestre Peninha. O gunga pode ser um instrumento sagrado ou apenas um pedaço de madeira, dependendo de quem o segura.
Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Simplesmente um resumo de nossa atualidade. Não tem como ser mais pontual. PERFEITO MESTRE.
Instrutora Gisele Figueira – Belém/Pa
Sigamos juntos, Gisele!Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Boa camarada! Criticar, comentar, reproduzir não mudam uma sociedade. Vamos debater aberta e francamente, isso sim!
É isso, Renata! Te admiro! Abraço!
Ferradura, muito boa sua reflexao. Mas me incomoda um pouco a critica a quem critica o acontecido. Entendo seu ponto de vista, mas acho que nao se deve tambem “passar a mao na cabeça” numa situaçao dessa, embora nao seja isto o que vc esta fazendo. É preciso se criticar e refletir este tipo de atitude. Ninguem é perfeito, mas isso nao nos tira o direito de criticar e reclamar.E pessoalmente acho que a menina reagiu ao que o “mestre” fez com ela. É justo ela reagir, nao é justo ele agredir antes ou depois.
Abs.
Toninho Muricy
Obrigado pelo comentário, Muricy. Não há crítica a quem critica. Há crítica ao falso moralismo. Forte abraço!
Muito legal Mestre! Primeiro obrigado por abordar tópicos importantes para o mundo que vivemos. Eu nasci em uma época e família de machismo top e cada dia que passa e um exercício pra tentar me corrigir!
E parabens por sua coragem de falar e assinar embaixo. Não da mais pra ficar calado! Abraço
Sigamos juntos, amigo! Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Falou td ,sem mais.
Só lê verdades!
A tecnologia da Informação na sociedade de hoje possibilita a utilização de ferramentas que eternizam determinados momentos através de pequenos dispositivos com alto poder de resolução e conexão com o mundo virtual.
Esses dispositivos tornaram a internet uma parte praticamente inseparável de nosso convívio. Alguns ainda rejeitam e temos aqueles excluídos socialmente que são privados dos avanços tecnológicos, porém as novas gerações dos centros urbanos, já nascem com essas ferramentas totalmente integrada ao seu dia dia.
Em qualquer atividade eternizada e publicada na internet temos a possibilidade de ver, rever e comentar o registro evidenciado. Este fato traz um novo campo de demanda, pois cria a condição de percebermos detalhes que antes só poderiam ser visto numa única vez aos olhos dos presentes. E quando temos uma situação duvidosa, ou que poucas pessoas perceberam, temos uma visão crítica limitada, mas no caso da eternização do registro, temos o amplo debate em torno de algo que antes era passivo de simplicidade, dúvida, sem importância, ou até mesmo caso de polícia, mas como a situação não tinha publicidade, não era dada a devida atenção.
Isso tudo que acontece é parte da evolução da humanidade que não se qualifica em boa ou ruim, apenas evoluída ao ponto de existirem meios de levar pequenos momentos e pequenas atitudes para que o mundo assista e avalie. Este novo campo de demanda pode lhe tornar um juiz, ou réu com uma simples produção de imagem e isso tem causado alvoroço em nossas redes sócias e nossos círculos de amizades. Participamos e criamos um ambiente em que passamos parte do nosso dia analisando assuntos superficiais e muitas vezes caímos em nossas próprias armadilhas. Pensem na tecnologia da informação como pensa sua vida, quem chega em terra alheia, pisa devagar e quem não sabe andar, pisa no massapé e escorrega.
Valeu, amigo Fagnon!
Concordo com tudoo. Partilhamos de uma ideia similar, não tiro meu corpo fora, já fui muito mais machista do que sou hoje e já fiz algumas das coisas que sitou como exemplo, mas aprendi e ainda aprendo com meus erros, hoje sou muito mais consciente do que é o machismo, esse que aprendi dentro de casa, que evoluiu na escola e ganhou forma na rua. Ter respeito pelo próximo é o melhor caminho para que isso suma. Raramente entro em debates como esses, mas seu texto expôs tanta clareza que me fez refletir e querer agradecer a você por compartilhar sua visão que será muito bem vinda e absorvida por aqueles que sabem o que é respeito. Obrigado Mestre.
Vamos mudando a nós mesmos, sendo a mudança que queremos ver no mundo. Abraço, Fumacinha.
Vo comenzar per falar que meu português escrito nao e bom. (outro idiomas sim) Como mulher, capoeirista e mismo organizadora de eventos na europa, eu concordo tanto con vos. As experiences que voce nombra pase todas. TODAS. Asedio sexual, violencia na roda por nao aceptar os avances des homes, agressão de mestres pela organisae do evento feminino (uno dos primeros no mundo…), discriminação na hora de dar aula (“mulher so pode dar aula para criança…”)… ate exigências sexuais no intercâmbio pela corda. TUDO. Hoje eu nao treno. Canse do machismo extremo, canse de porrada, de violencia no esporte que foi desarrolhado para se liberar das ataduras dos escravizantes. Olha ahi. Mais a mulher sigue escrava dos deseos do homem?
Obrigado pelo comentário, Alex. Forte abraço!
Valeu mestre, bem falado..
Juntos, amigo!
Complicado! Aí que me refiro!
Valeu, Mestre Paulo.
Infelizmente o Machismo existe desde que o mundo é mundo, e nossa luta de nós *MULHERES* é constante, dentro e fora da Capoeira!
Sigamos na luta, Trakinas!!!
falou tudo mestre
Ainda há mais, Mestre… Obrigado!
Parabéns pelo esclarecimento porque tem muitas mentes fechadas na capoeira, estou te aplaudido de pé belo texto onde todos falsos moralistas deverá ler
Valeu, amigo Messias!
Você falou tudo…
E ainda há mais, Sandra…Axé!
Ótimo texto. Roupa suja se lava em casa, não no Facebook. O evento era feminino mas nenhuma mulher se pronunciou ali no momento , pq?? Pq não pararam a roda? Um monte de gente falando mal da atitude dele, como se fossem santos .
Muito mimimi e o nome da capoeira descendo pro ralo.
Obrigado pelo comentário, Maria. Penso que a discussão deva ser um pouco mais profunda. Abraço!
Ela taba jogando capoeira, no precisa-se defender… si voce mira bem, vai ver que ela quizo dar un cotovelada y foi isso mesmo, que o mestre focar aum mais violento.
Na vida ten tudo.Nao esqueça que o evento e publico. Que ele foi invitado y que actitud machista e aquella que nao reconhece a violencia de genero nesse tipo de situação.
Texto maravilhoso. Espero que milh?es leiam este text honesto, claro, real e também de uma certa maneira educativo. Um alerta para muitos. Sim deste exemplo (o video deste jogo) pode-se levar grandes debates. Você correto em toda a sua avaliação e posição. Obrigado por estar aí fazendo a galera se conscientizar. Abraços. M. Itaborá
Obrigado, amigo Mestre Itaborá!
Um análise muito legal Mestre gostei.deixa uma reflexão sobre a dobre moral que as veces utilizamos os seres humanos.
Valeu, Samuel!
O Brasil é incrivelmente paradoxal. Temos em nossa sociedade, seja numa metrópole ou em uma comunidade rural, ilhas comportamentais, “aqui uma ilha malandra e relaxada, ali um arquipélago conservador”. O que une essas ilhas é o “oceano do status”, é nele que o sujeito transita entre as ilhas utilizando-se dos mais distintos meios de navegação. Ora em comboios populares, barcos enormes que de longe são vistos e por muita gente como o facebook ou o barco “zap zap”. Tem aqueles fuleiros também como o torcida (des)organizada, mas não menos extravagante. Tem também os de luxo chamados de Realites (Ultra rápidos e cheios de diversão e orgia, ui…)
O preço que se paga não é alto, na verdade nem exige esforço como descascar batatas no convés, basta postar e ou compartilhar um hit. Não trazer bagagens nem identidade a bordo também é exigido.
O motivo é simples, esses barcos são financiados pelos donos das ilhas que tem total interesse na manutenção do sistema que depende do “deslocamento” contínuo das pessoas – em todos os sentidos. E quanto mais a pessoa “navega” menos ela se lembra de onde veio e menos se interessa onde vai parar, o que importa é estar sempre no oceano do status, acumulando milhas que, quem sabe um dia, a leve para a ilha da classe A, B ou BBB.
É nesse contexto que vemos religiosos amando seu deus com um fervor enorme ao passo que sonega impostos. Moralistas que postam palminhas pra o tatuador de ladrão vacilão, mas repudia o Mestre que beija nadegas, o Capoeirista que se diz culto e praticante do ritual ancestral, mas humilha o aluno que não consegue pagar mensalidade como ele.
A posição dessas pessoas vai depender da embarcação do dia.
A solução seria uma revolução, pilhar os navios mercantes como diria o RPM onde o refrão é “Toquem o meu coração”. O problema é que as pessoas teriam que se reconectar não com a internet e sim com outras pessoas, isso criaria raízes e as ilhas virariam UMBUTU. e não tem fibra óptica que acelere, é devagar, discada e cai, mas é o melhor caminho para fugir do mar da futilidade.
Obrigado pelo comentário, Professor. Forte abraço!
excelente texto Ferradura. Esses indignados do Facebook não convencem ninguém. Quanto à cultura da fofoca…isso é outro tema que merece ser tratado, analisado para que possamos compreender e mudar. Sobreviver na capoeira, é um desafio diário e um exercício de omissão para autopreservação. Vamos abrir esse debate! Tamos juntos!
Estamos, Christine!
Infelizmente a luta contra essa visão machista ainda é muito grande,mas acho que cada um tem que fazer sua parte,em smo que seja num simples gesto.
Por isso tenho junto com minha irmã o Movimento de mulheres iê desperta mulher! Mulheres capoeiristas de vários lugares do mundo falando sobre a violência contra a mulher
Bonito, Rosane!
Espero que esse tipo de pensamento realmente comece a ser praticado no ambiente da capoeira. Que mais líderes da capoeira se posicionem.
Muitos estão se posicionando. Que bom! Axé, Viviane!
Simplesmente falou aquilo que penso e tenho falado há muitos e muitos anos , parabéns!
Valeu, Sérgio!
A única coisa que esteve fora da normalidade em uma roda de capoeira dentro do meu entendimento, foi o beijo na bunda. No mais, tudo é da capoeira, suspender, pisão, galopante(“tapa”)…
O que está acontecendo é muita fala desnecessária.
Obrigado pelo comentário, Cigana. No meu ver, há muito mais coisa a se debater. Sigamos juntos. Forte abraço!
Talvez se naquele momento tivesse um mestre pensando assim naquela roda … talvez a honra daquela mulher e de todas as mulheres que sofrem abusos como esse ou piores , teria sido defendida !!!!
Obrigada mestre por nós mostrar seu ponto de vista !
Sou aluna
Sou mulher e não sei obque faria em uma situação daquela !
Vamos refletir, Milena. Abraço!
Fuiassediada por um Mestre que eu admirava mais que um pai,no momento mais sensível da minha gestação com o ocorrido até meu casamento que já não era uma maravilha acabou,e suas palavras são exatamente o que acontece nas rodas nós mulheres somos para muitos um objeto de desejo sexual…
Triste isso, Ruth. Não deixa que te tire da Capoeira. Axé!
Muito bom o resto, de quem a autoria?
Minha ;)
Texto*
Mandou bem Mestre…
Apoiando todo texto…
Valeu, Marcio!
Muito obrigada ferradura por compartilhar sua visão e apoiar a nossa luta, (das mulheres) mas que deveria ser de mulheres e homens só que infelizmente são poucos os homens que se detém nos seus privilégios e pensam em contribuir você é um desses poucos…por isso como mulher, como aluna de capoeira…lhe admiro! Obrigada mesmo por tentar se desconstruir…não é fácil nem pra nós como mulheres, mas que bom ter homens como você
A luta é de todos! Conte comigo, Carolina!
Olha concordo li tudo , agora uma coisa e certa se de fato ouve sim o erro por que não arrumámos pois o que já vi de coisas piores nem se fala! Agora se aquele que nunca errou que jogue aí a primeira pedra.
Obrigado pelo comentário, Mestre Gancho. Estamos aprendendo! Forte abraço!
Boa tarde!
Este tipo de atitude não é favorável para um professor.
Nem para ninguém. Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Boa tarde! Sou conhecido como professor Alma,
Como professor essa pesso tem que se em por como educador de capoeira.tem que ter respeito com os alunos.
Respeito é fundamental, Luiz. Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Boa tarde!
É lamentável o que ocorreu neste evento,
na minha opinião acharia que o organizador não deveria deixar homem participar se o evento é feminino.
Segundo o organização deveria para o evento na hora e perdir uma satisfação ao mestre na hora o porque dessa atitude com a contra mestre e depois caberia a ela abrir um B.O contra ele ou mandar ele se retirar do evento por ator de abuso no encontro.
Essa é minha opinião!
CM Betinho
Obrigado pelo comentário, Roberto.
Eu mestre silva sempre fui contra violencia na capoeira eu sempre fiz um trabalho educativo já fui criticado mas primeiro luga emportante e a minha conciencia eu ddeixei de ir em algum batizado por causa da violencia a minha capoeira é voltada mais pra criança assino o comentario exé
Valeu, Evaldo!
“Parar a roda e contestar o que aconteceu no ato”…
Já vi isso acontecer com o meu filho que na época tinha 8 anos, o professor (Mestre), alegou que ele estava conversando na roda(eu estava presente e cuidando dele) e em momento nenhum vi ele fazer nada que desrespeitam a capoeira, mas ainda assim ele (Mestre) parou a roda e expôs o meu filho, resultado o tirei da academia no mesmo dia
E quando alguém realmente desrespeitam a capoeira e a mulher capoeira ninguém faz nada…
Isso é lamentável
Obrigado por compartilhar, Alexandra!
boa noite! mestre Eziquiel dizia que fofoca de capoeira e bom. e termina dentro da roda! como varios videos do projeto Beira Mar- onde Ferradura Itapoa Beira Mar guaxinim e outros Troca pau na roda de capoeira. Capoeira tambem é luta e os alunos devem respeitar os mestree como nos velhos tempos.Cutuvelada godeme isso tambem e agressao!!!
Olá, Reinaldo. Obrigado pela sua participação. Apenas para deixar claro: eu, Itapuã e Guaxini somos amigos. Não trocamos pau. Fazemos jogos amistosos com um nível controlado de perigo. Seguimos juntos. Forte abraço!
É a luz em cima do que não era visto ou que se fazia vista grossa antes. Tenho 21 anos de capoeira e já passei por muitas situações desagradáveis de cunho machista. Não me sinto uma vítima, mas vejo que a capoeira perde muito com isso. Alunas que se afastam, brigas e fofocas são muito comuns. Mas agora precisamos batalhar juntos pra identificar situações como esta e erradicá-las da nossa capoeira. Não apenas um manifesto feminino/feminista, mas um manifesto capoeirístico tendo em vista que a capoeira nasceu em busca da liberdade. Enquanto homens subjugarem mulheres na roda/capoeira essa liberdade será apenas uma bonita mentira.
Vamos juntos, Danielle!
Parabens pelo texto!
Gostei muito, principalmente da pergunta “O que tenho em comum?”, porque machismo e violencia infelizmente ainda estao nas mentes de todos nos (inclusive as mulheres) alguns mais, outros menos.
E é no dia a dia que fazemos a diferenca, nao só depois de acontecer alguma coisa.
Axé!
Obrigado, Xitara!
Obrigado pelo comentário, Xitara! Forte abraço!
ow mestre !! valeu pelo texto! achei massa e necessaria a reflexao! agora, sobre a reacao da capoeirista…nao foi um “reflexo” a cotovelada e o tapa? achei q ela só marcou os golpes, manifestando a indgnacao dela com o ato e o qt ele estava sendo descuidado como “lutador” . o cara acaba d ofender a mina e da as costas? se ele quisesse poderia ter estragado a cervical dele com aquela cotovelada, e depois ainda teria o tapa…mas ela so marcou…a outra coisa: será qrolava mesmo d uma pessoa mais nova na capoeira, com menos graduacao parar a roda?? quero deixar claro q pessoalmente acho q isso eh o deveria rolar…mas sabedo como sao as coisas …seria possivel um menos graduado fazer isso sem ser retaliado?? grande abraco
Retaliação faz parte do processo de quem escolhe resistir, Bruno. Sofreremos várias e seguiremos resistindo. Abraço!
Falou e disse tudo Mestre apoiado
Gostei muito do seu texto, e infelizmente você está certo em tudo.
Um “mestre” faz uma imbecilidade dessa com uma menina na roda pois esse povo bitolado da capoeira endeusa…glorifica…engrandece….torna de forma cega e submissa os tais “mestres” em seres intocáveis e supremos…acima do bem e do mal….como se fossem seres divinos que desceram à terra…e isso envaidece o indivíduo…..e com o perdão da palavra….não são bosta nenhuma….apenas um ser humano comum…com uma experiência à mais que com sabedoria e humildade podem passar seus conhecimentos para seus alunos….como qualquer professor….o erro começou beeerm antes….anos-luz antes….no momento em que tornaram essa tal figura “mestre” uma divindade!
Pensar e refletir. Um abraço!
Concordo plenamente mestre com suas palavras! Sou capoeirista e posso falar que o machismo ainda é muito forte dentro e fora das rodas em nosso dia a dia. Quer um exemplo quando estamos em uma roda independente de aluna graduada Professora contramestre, a grande maioria mestra, a maioria dos capoeiristas tira a mulher e nao o homem rsrs é impressionante. E pra finalizar achei um absurdo não ter ninguém que parasse aquela roda depois do infeliz episódio! Seu texto é excelente e serve para uma profunda reflexão sou sua fã.
Obrigado, Gleide!
Cara vc è surreal mano mestre Omri ferradura
Eu falei quase as mesmas coisa sobre essa hipocrisia do meio da capoeiragem em geral e agora vi seu texto lindo meu querido por isso vejo vc como um diferencial axe
Um abração, amado Mestre Dilaho!
Acho muito interessante sua visão e texto sobre o fato ocorrido…Mas se eu for me prolongar na resposta meu texto será longo. Sua narrativa do fato e da sua visão generaliza toda uma comunidade capoeiristica e social tb. Sou Mestre de Capoeira ( Mestre Grego Muzenza) e morei 15 anos no Reino Unido onde fui o segundo Mestre de capoeira da Muzenza a manter o desenvolvimento do Grupo lá e na época entre 1990 e 2015 eramos poucos capoeiras de diferentes grupos, mas nunca houve uma situação como esse fato ocorrido. Não podemos generalizar á todos..eu fui casado 4 vezes, tenho 2 irmãs e como homem jamais ultrapassei o limite contra uma mulher ao contrário…Qual o limite que digo? o limite entre poder apreciar a beleza sem ofender a mulher e tb sempre respeitei em todos os sentidos a mulher, me sinto ofendido no seu texto por generalizar, já que comentas nas hipocrisias das pessoas que recriminaram dos jeitos que bem sabem ou entendem que é a maneira certa delas fazerem como vc acha o seu jeito certo de expor sua visão..Foi um fato péssimo e mtas vzs essa conversa de querer condenar com palavras nem sempre funciona..eu acredito na comunicação e na solução de problemas com a conversa, mas a atitude desse indivíduo não é a atitude de um Mestre de e da Capoeira..como existem outros por ai..os chamados enganadores …especialmente no exterior..eu bem sei…( além do Reino Unido, ministrei aulas de Capoeira na Grécia em 1984 a primeira vez e viajei a Europa 2 anos e meio e sempre trabalhando com a Capoeira) e muitas vezes um Mestre além de Palavras tem sim que mostrar seu lado Capoeira Nativo de usar o que sabe em defesa daqueles que necessitam…Para MIM a essência da Capoeira é a Liberdade do Ser e essa Liberdade é defendida sempre..seja com palavras ou dentro de um jogo da Capoeira…Bonitas palavras as suas..mas ao meu ver não deixam de ser as mesmas que estão no facebook mas apenas com diferente visão sobre o fato…Nunca fui e não sou Homofóbico,Machista e Jamais teria tido uma atitude daquelas e se estivesse lá sim..me chame como achar que queira..mas eu realmente sentiria a dor e me sentiria agredido tb e com certeza interveria como um Mestre e um Homem para defender uma Mulher…Se Resolver os problemas olho por olho deixassem os olhos cegos…A religião Muçulmana já teria desaparecido…Se resolver apenas com as Palavras..a ONU já teria acabado com as Guerras no Planeta…Problemas assim são difíceis sim de resolver…Mas seja da maneira que for ..que ao menos não venhamos nos calar e ficar cegos nestes momentos…Se é fácil para todos quererem linchar publicamente esse indivíduo , tb é fácil vc escrever esse texto estando longe do fato ocorrido como a grande maioria que se sentiu fortemente indignado..e em primeiro lugar quem efetivou o linchamento público foi ELE MESMO..ESSE DITO MESTRE..ESSE INDIVÍDUO,então Mestre Ferradura..da mesma forma que o senhor é Mestre de e da Capoeira e defende a Capoeira sem Mestre, eu defendo a minha Arte para que a Capoeira tenha Mestres que possam sim dar o exemplo correto aos seus alunos e discípulos e não permitam que pessoas como essa venham agredir, constranger publicamente e humilhar publicamente as Mulheres tanto na Capoeira ou não, pois se ele faz isso numa roda em um evento em público..imagina fora dele…E Além disso foi muito mais que 1 bj na bunda , uma cotovelada, um tapa ou um chute…foi a violência mais explícita vista contra uma mulher numa roda de capoeira…e digo mais…só aquela chapa dada eu já interveria pra comprar o jogo…existe a diferença entre o valentão e o que defende a justiça..e a diferença é a sapiência na vivência de saber a hora e o momento de usar mais que palavras….Atitude tb..
Bem é isso Mestre Ferradura..
Meu Forte Abraço
Obrigado pela oportunidade de eu poder me expressar…
Mestre Grego Muzenza
Olá, Mestre Grego. Nem precisa se apresentar. Morei na sua casa em Londres, em 1993, lembra?! Mundo dá volta e aqui estamos de novo.
Fico muito feliz pelo seu comentário e participação e de saber que está na ativa!
É um momento de reflexão para todos e aprendizado para o mundo da Capoeira.
Quanto à sua frase: “da mesma forma que o senhor é Mestre de e da Capoeira e defende a Capoeira sem Mestre, eu defendo a minha Arte para que a Capoeira tenha Mestres” eu sugiro que se faça uma leitura atenta à referida postagem para ver se em algum momento se defende uma Capoeira Sem Mestre. Uma leitura de título pode levar à interpretações equivocadas. Tenho tido bastante conversa com o seu (nosso) Mestre Burguês a esse respeito. Quem sabe numa hora não sentamos juntos para trocar ideia?
Forte abraço!
Ótimo, bem colocada a questão…….
Obrigado, Mestre Pernambuco
Mestre “Ferradura”,
Concordo com tudo que o senhor falou.
Esse situação nunca vai acabar, a gente não vai mudar o mundo nem a Capoeira, a gente vai fazer a nossa parte.
Se a gente evolue a Capoeira, sociedade, família… evoluem.
É importante fazer uma reflexão: quem sou eu?, o que estou fazendo na vida, na sociedade, na Capoeira…?
José Correia
Para onde vou? Valeu, José!
Concordo plenamente,ha mto tempo que observo isso e comecei a VÊ a capoeira com outro olhar.
Sigamos juntos, Carmem.
Concordou plenamente com todo esse comentário.
Seu texto é perfeito, fiquei sem palavras! Parabéns pela clareza na forma de se expressar!
Juntos, Kátia!
Falou tudo, Mestre. O respeito é regra pra todos na Capoeira.
Obrigado pelo comentári, Nilsson. Forte abraço!
Parabéns mestre Ferradura a matéria está muito bem escrita e realmente retrata muitas verdades. No entanto acho que faltou mencionar que também tem muita gente fazendo um bom trabalho e lutando contra as coisas ruins em nosso meio. Com certeza não podemos ser hipocritas e tentar tapar o sol com a peneira mas a verdade é que a capoeira e seu ambiente não é só coisa ruim e da mesma forma que precisamos parar uma roda para tratar um assunto desconcertante precisamos também tomar o cuidado de não deixar as coisas só negativas serem expressadas principalmente no que diz respeito a publicaç?es de mídia. Tem muita mas muita coisa boa acontecendo na capoeira, aliás tem muito mais coisa boa do que coisa ruim e isso precisa também ser divulgado caso contrário o feitiço pode virar contra o feiticeiro e as criticas acabarem sendo mais prejudiciais do que benefícas! É a lei da ação e reação isso física quântica ou melhor dizendo… é a volta que o mundo dá!
Olá, mestre Marcelo. O post é sobre algo específico e não diminui as coisas boas que estão acontecendo. Apenas analisa o que se passou. Obrigado pelo comentário. Forte abraço!
Obrigado por ouvir e responder meu comentário anterior.
“Quem cala consente” é um ditado que anda de mãos dadas com um outro que diz que “a palavra tem poder”! Omitir as coisas boas não é diminuir o valor delas mas certamente não irá engrandecer a sua essência. O evento feminino não foi um fato isolado e estou certo que muita coisa boa tbm aconteceu. Por mais irônico e contraditório que pareça até mesmo o desfeche abordado teve o seu lado positivo pois foi o estopim que fez a comunidade mostrar que está de saco cheio dessas atrocidades nas rodas. Houve exagero nos comentários?! Certamente! Mas não precisamos levar tudo a ferro e fogo pois como tbm diz o ditado “quem com ferro fere com ferro será ferido “. Deixemos os exagerados de lado e sejamos ponderados, principalmente qdo possuimos um veiculo de comunicação poderoso como a internet e uma posição forte como lideres pois a nossa palavra será bem mais ouvida do que as palavras de uma meia dúzia de exagerados sem noção.
Nada pessoal Ferradura, desculpe a sinceridade e obrigado por proporcionar essa discussão.
Oi, meu Mestre. Não precisa pedir desculpas pela sinceridade, pois ela é um atributo positivo. Agradeço imensamente suas palavras e concordo que há muita coisa boa, inclusive no referido evento. Acontece que neste momento a reflexão é sobre algo que precisa ser conversado publicamente e que gera muito incômodo por ser tabu. Se o post, o vídeo e a discussão viralizaram a este ponto é porque existe muito a ser falado ainda.
Obrigado por escrever!
Abraço forte!
Verdades dolorosas. Nós, mestres de Capoeira precisamos ficar alertas nas rodas. Se não para evitar ocorrências desagradáveis, ao menos para aproveita-las como tema de discussão e aprendizagem na hora e local. Mestre Ferradura deu vários alertas importantes, bora aprender!
Bora, Fernando! Abraço!
Beijo na bunda e tapa na cara…. confronto de feminismo e da tradição. Momento de transformação e mudança na capoeira: nunca tantas mulheres praticando e ensinando, mulheres valentes, guerreiras, reivindicando espaço na sociedade, no mercado de trabalho, na expressão da sua (homo)sexualidade, nas rodas. Capoeira é dinâmica, capoeira é cultura é arte, mas capoeira é, em princípio, Luta. “Seu princípio não tem método, seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista”. Capoeira é malandragem, é dinâmica, é brincadeira. Mas também é luta. “Quem não pode com mandinga não carrega patuá”. Faltou mandinga, jogo de corpo, faltou dendê, Camará. De lá e de cá. Axé Capoeira! Salve Mangangá!
Salve, Jota!
Apoiado em sua análise. O pensamento mediocre da grande maioria de nao sair por baixo, levar vantagem, não ficar no prejuízo, dar o troco… e por aí vai, mas espero que não vá muito longe, quem pensa assim e vive nesse mundinho egoista. Obrigada por ser um ser humano que pensa normal.
Normal é o que está na norma, não é?! Vamos transformando-a devagarzinho. Obrigado pelo comentário, Maria.
Mestre respeto mucho su artículo y involucra tantos aspectos que solo la discusión de este sería muy larga.
Solo puedo añadir respetado mestre que este tipo de situaciones no deben ser consentidas ni tampoco ignoradas al contrario deben ser denunciadas y los grupos involucrados deben tomar los correctivos necesarios. Ya que ignorar este hecho es normalizar estos tratos violentos y falta de respeto hacia las mujeres y la capoeira como embajadora cultural. Es mi humilde opinión mestre axé!
Gracias, amigo Daniel
Bom dia Mestre.
Vou compartilhar com certeza, nesse texto foi dito tudo que eu sempre quis dizer, as coisas são exatamente assim.
A única coisa que fico na dúvida é sobre se realmente seria melhor parar a toda na hora e debater. Pensando nisso organizadores eu me coloco no lugar deles é penso… passaram o ano todo organizando o evento, investiram tempo, dinheiro e tbm tinham crincas presente, não sei se seria a melhor opção. Mas com certeza depois da roda eu chamaria os alunos avançados e os convidados pra falar do ocorrido e mostrar minha indignação dizendo que cidados com esse comportamento não serão bem vindos na minha casa.
Bom só minga humilde opinião
Mas obrigada pelo texto tão completo. Espero q ele seja compartilhado e lido por todos.
Axé
3 Semanas
Correção
“…seria melhor parar a roda…”
“…pensando nos organizadores. ..”
“…também tinham crianças presentes…”
“…que cidadões com esse…”
“… só minha humilde…”
Ps: desculpe os erros , esse corretor atrapalha mais do que ajuda.
E vamos juntos, Carolina!
Mestre Ferradura, com tudo respeto sinceramente penso que este texto publicado é muito mediático e é em consequência de que em facebook se falo de uma situação especifica.
Dá-me para pensar que talvez se realmente o tema fosse relevante para você não tivesse esperado que aparecesse este vídeo para escrever sua opinião ao igual que a maioria o fez. De todas formas valorizo positivamente que o tenhas escrito como mestre de capoeira dirigido a mover a consciência dos homem e de passagem também a das mulheres, já que o maior cumplice do machismo na sociedade em general e em especial na capoeira é o silêncio, o fazer que nada tem passado, o não falar do tema, o aberrante silêncio especialmente pelas pessoas que têm maior autoridade na capoeira, que só se pude comparar com a situação dos médicos, quando um comete um erro ou negligencia com um paciente todos se cuidam as costas e todos se defendem entre eles.
Também quero destacar que há muitos homens capoeristas que valorizam e respeitam a suas alunas e parceiras, homens nos quais temos podido confiar e que nos apoiaram, acompanhado e guiado em nosso caminho na capoeira levando com muita honra o titulo de mestre, e eu agradeço estar rodeada de eles!. Não todos são iguais e não podemos generalizar!
Este tipo de situações vivi-as, visto e escutado desde que inicie-me na capoeira faz quase 20 anos atrás, que não são muitos anos dentro dos parâmetros da capoeira, mas o menciono porque esses 20 anos representam mais da metade de minha vida? mas não venho a expor aqui minhas experiências pessoais nas quais me senti reprimida, violentada, humilhada e agredida por professores ou mestres de capoeira só por ser mulher.
Venho aqui a dizer que me causa muita moléstia que se de importância ao tema da violência de género na capoeira somente porque saiu publicado em facebook (estilo a serie Black Mirrow) e que não exista preocupação porque são situações que a maioria das mulheres capoerista temos passado no quotidiano, num treinamento, numa roda, num evento, numa viagem, numa academia de um suposto mestre amigo. É minha real preocupação pensar que nos passamos a vida na capoeira e não podemos falar que esta seja nosso lugar seguro, eu quero confiar que a capoeira seja nosso lugar seguro!!!
O positivo dentro do mau que esta situação seja mediática nas redes sociais, é que por fim explodo essa pesada bomba dos segredos a vozes na capoeira, fora e dentro da roda falando dos abusos de poder e falta de respeito na contra das mulheres. Se esta situação não tivesse sido filmada e viralizada ninguém estaria a falando do problema, sino não sai na internet é como sino aconteceu nada.
Entre as mulheres capoeristas mas conscientes destas situações sempre temos tido redes de apoio e conversas socializando nossos próprios problemas, e vendo como apoiar a nossas colegas e alunas, isto não é um tema de conversa novo para nós.
Tal qual se relata no texto compartilhamos muitos amigos capoeristas em comum de Facebook que têm abusado do poder por ser a pessoa que dirige um grupo ou por carregar um titulo hierárquico superior a ser aluno, falo de coisas que normalizamos e aceitamos como burlar de suas alunas e das capoeiristas em general, usando um vocabulário vulgar e sem respeito, como acossar sexualmente e não aceitar um não como resposta, até outros que têm golpeado a seus namoradas capoerista e até graves relatos e historias sim denunciar ante a polícia de abuso sexual. Sim! amigos de Facebook que são suposto educadores e trabalham com crianças e mulheres, o que me parece muito preocupante, vejo muita hipocrisia de manter uma falsa imagem e acho que é pelo facto que a capoeira é sua fonte de trabalho. Pergunto-me como serão as dinâmicas sexistas dentro de essas aulas? como reproduzem e validam esse tipo de comportamento com seus alunos?
As mulheres temos muita responsabilidade em isto, por manter silêncio, por aceitar estes comportamentos, por não falar, por não denunciar, por criticar a nossas próprias colegas quando tem coragem de denunciar, por ter o legado social ancestral de submeter ao homem, mais ainda se é um homem que admiras porque paradoxalmente parece ser um súper bom mestre. Temos caído na ignorância de pensar que só por ser Mestres de capoeira são educados e boas pessoas, e claramente não é assim.
Antes que capoeristas somos pessoas que levamos uma carga social pesada de preconceitos, cometemos muitos erros e não contribui à solução todos condenar a um mestre que descaradamente beijo a bunda de sua colega de jogo, sino vamos ter ações de mudança reais e concretos em nosso próprio comportamento e postura na capoeira.
Da mesma forma que instituições educativas em América latina e em Europa estão a trabalhar em prevenir a violência de género com campanhas educativas, elaborando material didático com atividades reflexivas e vocabulário não sexista, penso que é pelo que devemos trabalhar agora na capoeira, criar consciência em homens e mulheres. Trabalhar para modificar condutas e não continuar reproduzindo protótipos machistas e mecanismos patriarca lês lamentáveis. Educar a mulheres e homens para conviver em harmonia e respeito dentro deste espaço que compartilhamos da capoeira.
Muito obrigada por abrir o espacio para o dialogo
Obrigado pelo seu comentário, Evelyn. Penso que num mundo midiático as mídias existem para serem usadas. Abraço e sigamos juntos!
Interessante e profundo para fazermos uma reflexão sobre nossos próprios atos.
Capoeira nada mais é do que uma parte da representação da nossa sociedade. É assim que nos revelamos como pessoa….vergonhoso por sinal.
É isso. Vamos mudando o mundo ao mudarmos a nós mesmos. Abraço, Fubá.
Admiro muito esse Mestre Ferraduara,falou tudo e mais um pouco me identifiquem com algumas citações aqui, e esse texto serviu para que eu possa refletir e ser um capoeira melhor uma pessoa melhor.
Insdrutor: Pedro Bigode
Grupo: Beribazu Brasília DF ….salve.
Obrigado, Pedro! Sigamos juntos na luta!
Mestre me diz coisa .Vai haver punicao ? Fica por isso mesmo ?
Existe uma associação de capoeira certo? Isso é discutido la?.
Sao duvidas q tenho obg pelo .
Olá, Dedessa. Já está havendo punição. Mas eu prefiro pensar em reflexão.
Abraço!
Apologies for posting this in English. My Portuguese isn’t good enough to discuss this.First, thankyou so much for writing this, I had no idea men saw any of this,or felt it was a problem. My respect for you, as a well known figure doing it. But in relation to the response when you say ‘anyone should have stopped the roda’, with respect only a few people could. Capoeira is very hierarchical, we are all taught to respect “elders” in capoeira. Much of the culture is built on this. To expect someone at a junior level to be able to stand up an say “stop the roda, that was wrong” is expecting someone to break the foundation of capoeira. The only person who could have stopped the roda was an older mestre or perhaps a mestre on the bateria. Students who tried would have been stopped. Like someone beating a much smaller or less experienced player up I think the guidance to that person (an hence all watching) an response must come from the mestres who witness the event that is unacceptable, they are the only ones who can make a difference, those of us further down the ladder don’t have the agency to be able to change anything (yet). But many thanks again for writing what I suspect many women were thinking. Sorry my reply is so long.
Hi! No prob about writing in English. Thank you for doing it. I will try to be short.
1. “Expecting someone to break the foundation”There’s no “foundation” that sagys that only high-ranked people should intervene. This is called relation of power and it made its way onto you as well as to the Capoeira community in general.
2. “Much of the culture is built on this.” We are agents of culture. It’s about time we changed it.
3. “They are the only ones who can make a difference”. Try and see what difference you can make.
4. “Those of us further down the ladder don?t have the agency to be able to change anything” There is no ladder when it comes to oppression and disrespect.
Keep well and keep writing! :)
Thankyou so much for taking the time to reply, an in English. One day I hope my Portuguese will be as good as your English. But with the greatest of respect I still disagree, I think that power is a key part of the issue. The mestre thought he had more power than the woman, that he could do what he pleased with her or he wouldn’t have done what he did. Students don’t have power in capoeira, mestres do. If a student says something, what they say is not considered to be important. If a student had stood up an said ‘stop the roda’ everyone would have already judged him to be doing something wrong as soon as he stood up an entered the roda even before he started to speak, because students are not supposed to do those things. His words would have had no influence.
Time to change, dear Azeitona. Someone has to defy the system. Has anyone tried or are we so afraid from the would-be reaction that we don’t even start the action? Who said students don’t have power? If you jump in and say “I’m not leaving until you hear me” there’s a good chance you will be judged, but there is something beautiful in being judge for standing up for what’s right. It’s always a choice. And I guess time’s are changing and a lot of people would back the student up. It’s about time we changed our perspectives.
Btw: count on me to support you if you ever decide to do it.
Mestre, não o conheço mas agradeço imensamente pelas palavras. Estamos tão acostumadas a apenas algumas mulheres falarem sobre o machismo e seu texto é incrivelmente reflexivo. Parabéns pela coragem em repensar os atos e condutas e propiciar que outros homens possam repensar suas condutas na roda e na vida!!! Gratidão! Não o conheço, mas desde ja tem meu profundo respeito e admiração!
Estamos juntos, Monalisa!
Mestre, concordo com tudo! Não se resolve violência com violência. E é preciso de muito auto controle e conhecimento para defender a mulher e a capoeira da forma que elas merecem. Infelizmente , no calor da roda ninguém teve preparo para isso, nem mesmo posteriormente, nas manifestações da rede social. A revolta tomou conta de muita gente e chegou até mesmo me contaminar. O resultado disso tudo, é que ninguém discutiu o que realmente deveria ser discutido e não se abriu um espaço para que se pudesse pelo menos tentar sensibilizar e conscientizar pessoas que, talvez, nunca tiveram a oportunidade de poder enxergar por outro ponto de vista, por diversos motivos, como a criação, por exemplo. Sua atitude e posicionamento são muito significativos e com certeza contribuirá com a sensibilização de muitos que te admiram. Treino em um grupo que é muito preocupado com isso e ontem nosso Mestre Crei abriu espaço para discussão, ao final do treino. Foram horas de discussão e muitos alunos infelizmente não puderam permanecer até o final, quando finalmente chegamos ao desfecho de que não só as palavras, mas também as nossas atitudes devem mostrar nosso posicionamento contra essa corrente.
Obrigada pelo texto.Como eu disse, vai tocar muitas pessoas!
Parabens pelas suas palavras Mestre! Concordo totalmente!
Dar porrada não é a solução, nem só apontar o ato vergonhoso desta persona formado de contra mestre de capoeira, a mulher merece respeito por o simple fato de ser mulher, não porque é alguna coisa de algum homen (irmã, namorada, etc).
O mais importante para mim é que isto não passe despercebido e seja tema de conversa entre as rodas do mundo, botar o debate sobre o machismo na capoeira e na roda da vida!
Destaco muito este espaço de debate e seu amplo analisis do ocontecido, o machismo na capoera e sociedade tem que acabar, é hora que o mundo acorde e começe a refletir sobre estes fatos, e o homen seja o primeiro em defender as mulheres ao momento certo, não como valentão virtual.
Gratidão Mestres, meus respeitos ao senhor
Um abraço
Linho Capoeira
Valeu, amigo Linho!
Deve ser roda de Playboy, pq se for capoeira de verdade malandro o coro come… Beijinhos na roda de capoeira… Tá maluco
Muito bom todo o contexto , a capoeira tem muito q evoluir, Mestre se acham em poder de fazer pedir e igir
Tudo como se fossem reis em seus castelos e qdo visitam outros castelos querem ser tratados como reis
Muitos merecem todo respeito mas nem todos
A capoeira tbm tem muito racismo , tem muitos bullies
Tem q acaber com apelidos que ta ba cara que e’ sexista ou racista ou so’ pra bullir , como disse tem muito q evoluir
Temos! Abraço, Sergio.
Mestre ferradura, tem toda a razão eu sou capoeira já vi isso em rodas e treinos, já fiz flertes com mulheres também, sinto vergonha disso, porque acho q a roda é de todos sim é todos merecem respeito, aida temos muito o que aprender com pessoas competentes que querem ensinar verdadeiramente e acho que quando acontece qualquer situação desagradável, temos que falar logo, pois ninguém aprende se não for criticado na hora, se deixa para chamar atenção depois as peesquecem, sou um simples capoeira e acho que deveria parar a roda na hora, mesmo se ele fosse o único mestre da roda, tinha ouras pessoas não graduas que podem parar a roda,mais existe o medo de uma ” autoridade”, a indignação e vergonha é demais até com nós mesmos por omissão, lamentável.
Conscientizar é tudo, amigo Cristiano! Juntos!
Perfeito.
Esse é só mais um fato, que nos rodeiam a todo tempo, e que muitas das vezes passam por despercebidos.
Pois somos criados em um sistema machista.
Cabe a nós, sempre abrirmos debates em relação aos nossos costumes, para nos fazermos uma autocrítica.
Obs: Muito bom o texto, nos faz refletir sobre nossas atividades.
Valeu, CM Moreno!
Parabéns mestre, e isso mesmo o machismo ainda está presente na sociedade , e na capoeira também acredito e luto por uma capoeira sem violencia a capoeira e para todos, homem , menino e mulher e cada pessoa pode contribuir do seu jeito, com seus dons , a capoeira não é divisão devemos nos unir, é uma pena que a violência ainda está muito presente no meio da capoeira, mas penso que podemos fazer a diferença axé mestre
Podemos e faremos, Karen! Abraço!
Texto com lisura e reflexões latentes. Vivemos uma época de muitos questionamentos sobre os mais variados temas e o combate ao trato negativo com a mulher tem crescido. Eu conheço pessoalmente o mestre em destaque no texto e sem dúvida o ocorrido chamou-me atenção não pela ação (desculpem os mais “acalorados fundamentalistas”) mas pela forma em que “culturalmente” vários que destacam na internet contra ou com questionamento já fizeram de variadas formas. Há uma “cultura” (entre aspas) que não basta leis, normas, ou um “Iê” para orientar; há de se refletir muito, discutir em aulas, ensinar e aplicar (pois ensinar e depois naquela “rodinha” citar não reflete a realidade) e aprender com tais conclusões. Sucesso e obrigado por compartilhar ideias. Att Ms. Sergio Bispo – DJ – São Paulo SP.
Valeu, Mestre! Gratidão!
Eitaaaaa… Pelo jeito a tua provocação reflexiva deu ainda mais ?comichões? em muitos capoeiristas, hein Amigo-Mestre?! Parabéns pelo texto desalojador!
Demorei em dar um retorno, pois preferi analisar a situação ocorrida (e realizar autoanálise) com mais cuidado e empatia, escutar e ler diferentes pontos de vista, assim como proceder com menos impulso, histeria e/ ou ?ares de justiceiro?. Sendo assim, acredito que seja interessante dar-se conta de que fui e estou enquadrado num contexto cultural estereotipado, que tem significativas dificuldades de conviver com as diferenças (qualquer uma delas que ouse sair dos trilhos do padrão imposto é rigorosamente combatida). O reconhecimento de tal cenário e de que estou/faço parte desse movimento (ainda que tente negar, mas muitas vezes inconscientemente sou machista, racista…) já pode colaborar para enxergar outras possibilidades de fato transformadoras. Após isso, sentindo-me incomodado com a situação, cabe a mim (e somente a mim, porque a potência transformadora brota do interior do sujeito) escolher se ?compro o jogo? para ressignificar ou se fico ?corujando em volta da Roda?, contribuindo com o status quo.
Sou/estou incompleto, imperfeito, só não quero ser/estar indiferente a isso!
Quero ajuda! Peço Ajuda!
Vou mudar! Estou mudando!
A cada experiência busco me desconstruir e reconstruir, a cada momento estou sempre aprendendo…
Axé!
Estamos, né,meu amigo Tropeço! “Tamu na escola”! Chegou a hora de falarmos mais sobre o que incomoda. Axé!
bom dia desde Espanha, eu acho que desde o momento em que sucedió o acontecido “o famoso beijo nas nalguedas” a coisa deixo de ser capoeira…eu treino todos os dias pra melhorar minha tecnica, estudo as tecnicas dos ancestros como M.Pastinha,M.Bimba e M.Cannhiquinha mais por mas que estudo em nimgum lugar apareçe isse paso do ” beijo nas nalguedas” de ninguem….por tamto, quero dizer que gente bruta há em qualquer lugar de nossa sociedade mais sempre tive como referencia de integraçao a todos os niveis a Capoeira por isso este fato me deixa um pouco triste porque debemos mostrar a nossa juventudes que todos somos iguaes e ninguem tem mas direito sobre ninguem, por isso este fato é um absurdo, nao é Capoeira, nao considero-lho como estrategia da luta nem jeito ni um, eu só vi uma persoa que nao respeito a outra como persoa e aproveito a cor do seu cordão pra ficar pelo encima da outra…perdonarme desde a minha ignorancia mais isso nao é Capoeira. beijos desde Espanha, alumna Baiana.
Valeu, Baiana! Axé!
Alguém, finalmente, escreve algo sobre o assunto com seriedade. Bom texto. Boa reflexão.
Juntos, amigo Rafael!
Sábias palavras Mestre Ferradura. Um desrespeito a mulher, a capoeira e seus costumes, a pessoa humana. Concordo que deveriam ter parado a roda ali na hora e conversado sobre o ocorrido.
Isso aí, amiga! Grande abraço!
Sempre sucinto em seus comentários, feliz por conhecer seu trabalho mestre, e mais ainda por saber que posso ter como referência seu trabalho. Parabéns Mestre por nos abençoar com sua sabedoria.
Gratidão por poder servir, Warley.
A violência é um estado permanente da humanidade. Seja ela nos esportes ou na política. Vemos que mesmo ideologias que mataram milhões pelo Mundo, ainda assim são vangloriadas por alguns líderes políticos e não seria diferente na Capoeira. A Capoeira é apenas reflexo do que somos. Machismo? Acho que hoje a mulher na Capoeira tem muito mais espaço. Ainda mais em grupos grandes. Vemos grandes Mestras de Capoeira que estão ganhando espaço neste Mundão da Capoeira e se diferenciando, não só por serem mulheres, mas por serem dedicadas e ousadas em um Universo que já foi muito mais masculino. E como dizia um amigo meu: “Tem bicho mais fofoqueiro que Capoeirista”. Axé!
Olá, Ligado! Certamente a mulher conquistou (o que é diferente de “ganhou”) muito espaço nos últimos anos, mas o episódio em questão mostra que ainda precisamos caminhar um tanto. Sempre juntos! Axé!
Olá ferradura.
Legítima sua indignação. Sim , as pessoas que estavam presentes não manifestaram a sua indignação e isso é lamentável. Mas por favor não coloque todos no mesmo saco, pois a maioria de meus “amigos” na rede, tampouco na vida aguentariam essa violência calados.
É certo que todos são seres humanos, mas não por pertencer á mesma espécie ou praticar capoeira(que pode ser coisa muito diferente, dependendo de que capoeira é essa), estamos todos de acordo ou temos as mesmas atitudes.
Olá, José! Não estou julgando moralmente quem agiu ou deixou de agir. Estou questionando porque vivemos uma cultura do silêncio e até onde somos responsáveis por ela.
Obrigado pelo comentário.
Forte abraço!
Boa noite Mestre! Ao lê seu artigo, que está bem claro e objetivo. Não estou julgando a atitude de A ou de B, do fato em questão, mas podemos perceber que muitas pessoas utilizam de atitudes negativas como está para se auto promover ou dar mais visibilidade a sua imagem, mesmo que negativa. Ou seja, “falem mau, mas falem de mim, de qualquer forma estará na mídia, não
importando o preço a pagar. Sendo assim, o que realmente deve ser questionado é o fato ocorrido e não dar ênfase ao personagem, que poderá influenciar outros para tão negativa fama. Abraços
Boa colocação. Axé!
Obrigada Mestre, excelente texto, excelente colocação. Quantas vezes talvez, eu, mulher, capoeira me calei ? Ou entre outras atitudes ? Obrigada pela reflexão, pelo incentivo de nos fazer olhar, para nós mesmos.
Axé !!!
Não se cale, Ju. Abraço!
Ótimo texto, Mestre! Tão necessário e oportuno. Quando comecei a ler achei que era uma mulher escrevendo, porque você conseguiu escancarar o problema do silêncio. Esse é o nosso drama na Capoeira, silenciar as opressoes sobre o corpo, a vida e a psique da mulher. Como se tivéssemos que aceitar tudo caladas, como se os absurdos fossem “normais”. Vejo esse silêncio por parte de ambos os gêneros. Com 21 anos de capoeira, tô cansada. Foram muitas humilhações, cobranças exageradas e exposição na internet, que aconteceram sempre quando tentei mostrar autonomia e iluminar o machismo, em diferentes situações. Criei dois filhos sozinha, e jogando capoeira, e já tive que ouvir um capeirista que se acha melhor do que todos, chegar na minha casa e perguntar quem bancava aquilo! Que homem bancava!!? Então sinto cansaço e me afastei no último ano. Agora vou buscar treinar com alguma mulher, ou homem, que entenda essa questão como violência, que precisa ser descontruida. Estive no evento na mestra Gege em março e vi que tem muita gente boa e disposta e virar esse jogo! É com essas pessoas que quero estar daqui pra frente, para não desistir de vez da Capoeira. Axé!!! Importantíssimo seu texto! Obrigada por fortalecer a luta!
De todos os comentários, confesso que foi este o que mais me tocou, Tatiana, tanto pelo início: “Quando comecei a ler achei que era uma mulher escrevendo” quanto pelo seu histórico. Mantenha-se firme. Estamos juntos na luta. Axé!
Olha já tá ficando chato isso, vamos alalizar se teve um erro sim agora fica de blá blá blá , e vai queimando a imagem de todo Capoeira, eu continuo c minha visão no momento que teve o jogo sim teve sim jogo de descontrai um o jogo do outro, mas que teve uma formação de jogo que não bateram, onde o mestre caiu em cima da moça capoeira onde na volta quando levantou a moça e na minha visão não foi intencional somente por que ela é mulher é claro temos que respeita las, porém a chapa vou uma reação só mestre claro se existe um erro todos erramos mas para isso vamos entra no bom censo acontece muitas coisas erradas e feia, ele errou sim mas é quem nunca errou que atire a primeira pedra. A moça ali perguntou se eu conheço ele sim conheço ele teve aqui onde moro vários alunos que se formaram e fazendo um bom trabalho, com a capoeira pergunto eu quantos e quantos alunos e pai de família ele não formou pessoas boas ele é formado do mesmo mestre que me formei que não tenho vergonha de fala o mestre Camarão grupo Caravela Negra de Guaruja SP/Bertioga.
Me desculpa me poxa quem fez o evento claro convidou os que poderiam comparecer eu acho que ele foi um deles sei que ele deve ter vários formados pelo país.
Desculpa me as mulheres que colocaram suas posições claro cada uma tem sua visão e direito de escreve o que bem entenderam mas sei que não foi a intenção dele aí você fala por que não foi?
Falo por que sei que eles tem muitos e muitas alunas até mulheres se que ele tem uma família e filhas e tem uma esposa não falo isso pra incriminando ele não mas sei que não foi intencional.
Essa seria minha visão desculpa a todos as mulheres* uma pequena visão! Quantos e muitos cursos ele fez, aulões encontos etc.
Olá, Mestre Gancho. Você se sente incomodado porque seu amigo está sendo duramente criticado e você gostaria de ver as pessoas tendo mais empatia e compreensão com um erro que muito cometem? Esse é um sentimento justificado e seu desabafo mostra que o referido mestre, assim como todos nós, somos seres humanos passíveis de erros e acertos.
Discordo quanto aos seus termos como “isso está ficando chato”, “queimar a Capoeira” ou “blablabla”. Penso que precisamos de mais conversa, mais debate, mais empatia e mais troca de ideias. O que queima a Capoeira é um mestre se sentir no direito de beijar a bunda de uma mulher. Falar sobre isso não queima a Capoeira, pelo contrário, a eleva. É como dizer “botar a foto do padre pedófilo no jornal é queimar a Igreja Católica”.
E claro que um assunto desses é “chato”, porque incomoda, machuca, joga a luz da dor em cima de algo que vinha sendo silenciado, mas falar é preciso. Agir também.
Obrigado por participar.
Forte abraço!
Certeira e fundamental!
me surpreendeu saber que foi você que escreveu esse texto ferradura. sabe porque? porque esse não parece um texto de quem tem capacidade de análise, ou de quem tem empatia. Esse parece um texto de quem sente, de quem vive a opressão que se dá não só mas também na capoeira… muita gente importante vem aqui comentar…umas entretanto parecem querer refutar que sim, a capoeira é permeada pela subalternização da mulher. Só a gente sabe o que passa nessa vida, mas te agradeço por falar como um mestre, como um homem e como uma mulher.
Olá, Natália. Me emocionei com seu comentário…”Te agradeço por falar como um mestre, como um homem e como uma mulher.” – Teve um outro comentário parecido, da Tatiana Ferreira, que também me emocionou. Nunca pensei em estar escrevendo “como” mulher, mas talvez ser irmão, filho, namorado, amigo, aluno e mestre de muitas mulheres incríveis tenha ajudado… Gratidão. Sigamos juntos!
“Toda mulher é uma flor”. (Mestre: Dedão).
Coro:
Oi, camarada… Oi, grandalhão,
Muito treino?, venha, embora. Escute a voz do Berimbao.
Oi, camarada… preste atenção:
Nem na roda, nem lá, afora, à uma mulher não bata, não.
Ao lado da laranjeira
toda mulher é uma flor.
Na roda de capoeira
toda mulher tem o seu valor.
Muitos têm força e dinheiro
e, também falam: palavrão.
Mas… Para que é: mexer o seu braço?,
– Não todos sabem isso, não.
Minha mãe dizia uma coisa
que muitos não querem crer:
“O homem que bate mulher na roda,
na sua vida, vai perder!…?
Excelente análise. Mas como capoeirista antiga, acho que anormal foi o beijo na bunda, que merecia realmente uma parada na roda para questionar o comportamento. Quanto ao resto, capoeira pura, queda, galopante, pisão. Palmas para a mulher, que ainda foi ética e quis apertar a mão. ELA é capoeirista. ELE é mais um pela-saco como tantos por aí.
Olá, Marcia! Obrigado pela sua participação.
Não penso que “queda, galopante, pisão” em pessoas de pesos tão diferentes seja apropriado. Você, como capoeirista antiga, já deve ter visto muita gente se machucando assim.
Um abraço!
Olha amigo ferradura espero que você nunca passe por isso,olha não estou encomodado não é que cada um tem sua opinião é eu tenho a minha que foi dito aí poderia muito bem tem um belo papo e deixa ao menos ele ou quem seja se explicar, agora o fato dele ter beijado as nádegas dela se tiver que encrimina o que nunca fez pior que jogue a primeira pedra.
Se houver o erro sim se foi intencional ótimo mas vamos ter bom censo boa noite , claro jamais eu queria que acontecesse com nehuma delas mas cada um pensa de sua maneira.
Olá, Mestre Gancho. Obrigado novamente pela sua participação.
Pelas suas palavras: “agora o fato dele ter beijado as nádegas dela se tiver que encrimina o que nunca fez pior que jogue a primeira pedra” eu entendo que o senhor está dizendo que muita gente faz coisas desse tipo. No entanto, um erro não justifica outro.
Um abraço forte